O Vitória foi afastado da Taça de Portugal pelo SC Braga, em partida disputada no Estádio do Bonfim que terminou com o triunfo dos minhotos por uma bola a zero, após prolongamento.
A equipa de Lito Vidigal realizou uma excelente partida, anulando as principais pedras da equipa arsenalista, tendo, no entanto, desperdiçado várias oportunidades de golo que, a concretizar-se, poderiam ter dado outra expressão ao resultado.
O nulo que se registava ao intervalo já era um pouco penalizado para o Vitória que realizou uma das melhores exibições da presente temporada. Registe-se ainda o facto de ao minuto 20, o estádio em peso ter aplaudido e cantado o nome de Nuno Pinto, numa singela, mas arrepiante, homenagem ao jogador sadinos quem foi diagnosticado recentemente um linfoma.
No segundo tempo a toada ofensiva dos vitorianos continuou e o festival de desperdício também. No entanto, foi o Braga que perto do final poderia ter sentenciado a partida, mas Dyego Sousa desperdiçou uma grande penalidade.
O Vitória ganhou ainda mais alma no prolongamento, mas foram os minhotos que, na sequência de uma bola parada, resolveram a eliminatória por intermédio de Pablo Santos.
Já no período de compensação o Vitória poderia ter levado a eliminatória para as grandes penalidades, mas o guarda-redes Marafona negou o golo a Cadiz.
No final do jogo, o treinador do Vitória sublinhou a injustiça do resultado e respondeu, com ironia, às declarações do treinador dos minhotos, Abel
“Tenho a certeza que fomos melhores: fomos superiores ao SC Braga, criámos mais situações e a nossa qualidade de jogo foi elevada. Utilizámos jogo, exterior, jogo interior, criámos situações de finalização. Fomos muito mais intensos, não cometemos tantas faltas e faltou-nos o resultado, concretizar três ou quatro oportunidades das oito ou nove que tivemos.
No SC Braga foram inteligentes e sábios. Acabei por me vir embora do banco: não fui expulso. Eu é que senti que não se ia jogar mais. Ficava ali a fazer o quê? Um jogo com oito substituições, expulsões…. O Marafona, que é um excelente guarda-redes, de forma sábia perdeu tempo o tempo todo. Mesmo assim só jogámos mais cinco minutos do tempo de compensação. E desses cinco minutos já não houve mais jogo porque o Marafona, de forma sábia, esteve o tempo todo no chão.
O Braga foi aquilo que quisemos que o Braga fosse. Superiorizámo-nos ao adversário. Mas é futebol e temos de perceber que jogámos também contra um adversário forte: não foi mais forte do que nós em campo, mas é mais forte. Não fomos capazes de antecipar o jogo anterior para termos mais tempo de recuperação e o Sp. Braga conseguiu. Queríamos mais tempo de recuperação: nós não conseguimos e o Braga conseguiu. Vão jogar no domingo e nós no sábado. Estamos a lutar contra tudo e contra todos para nos tornarmos fortes também”, afirmou


