Não foi uma tarde fácil a que o Vitória FC viveu este sábado, em Vila do Conde. Frente ao Rio Ave, em partida da 11.ª jornada do campeonato, os sadinos cedo sentiram na pele a sensação de que este seria um encontro com muito azar.
Logo aos 11’ minutos, o treinador interino do emblema vitoriano, Albert Meyong, deparou-se com a primeira contrariedade. Ghilas lesionou-se e foi obrigado a dar o seu lugar a Hachadi. Era a primeira de duas substituições forçadas ainda antes da meia hora. A segunda chegou aos 28’, altura em que Bruno Pirri, também devido a problemas físicos, deixou o terreno de jogo, entrando Jubal.
A sorte, de facto, não estava mesmo do lado do Vitória FC. Às lesões seguiu-se o golo do Rio Ave, aos 38’, numa jogada em que Carlos Mané surgiu na cara de Makaridze, sem que o guarda-redes georgiano o pudesse impedir de desfazer o nulo.
Mesmo assim, a reação não se fez esperar. Carlinhos (44’) e Semedo (45+1’), que regressou ao onze após cumprir castigo, ainda tentaram o empate, mas a bola saiu sem a direção desejada em ambas as situações.
No segundo tempo foi o Vitória FC que entrou melhor, dominando a partida e criando várias situações para restabelecer a igualdade. A mais flagrante chegou por Hachadi, que, ao segundo poste, não conseguiu desviar um cruzamento do lado direito com selo de golo.
Pouco depois, Nuno Valente obrigou o guardião vila-condense a aplicar-se, mas seria Makaridze a brilhar minutos depois. À passagem da hora de jogo, o árbitro assinalou grande penalidade por falta de Artur Jorge, mas o guarda-redes sadino, à semelhança do que tem acontecido esta época por diversas ocasiões, voltou a ser enorme e travou o remate de Filipe Augusto.
Até ao final o Vitória FC ainda ‘carregou’, fez de tudo para chegar ao empate, mas a bola, teimosamente, acabou por não entrar por… falta de sorte. Com este resultado, a formação do Bonfim mantém os 12 pontos na tabela classificativa.