Exibição personalizada, com caráter e muita qualidade merecia melhor desfecho

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Exibição personalizada, com caráter e muita qualidade merecia melhor desfecho

No regresso do campeonato, o Vitória FC empatou (1-1), este domingo, na receção ao Vitória SC. A equipa sadina dominou grande parte do encontro, criou inúmeras situações para chegar ao golo e só por alguma falta de sorte é que não conseguiu assegurar os três pontos.

Com Nuno Pinto no lugar do castigado André Sousa, o emblema do Bonfim começou a criar perigo aos 19’ minutos, embora Makaridze tenha negado o golo inaugural instantes antes. Carlinhos, de fora da área, testou a atenção do guarda-redes vimaranense pela primeira vez. Sempre com mais posse de bola, o Vitória FC foi pressionando e à passagem da meia hora voltou a estar perto de marcar, mas Brian Mansilla não conseguiu bater o guardião contrário.

Seria, contudo, à passagem dos 37’ minutos que a formação orientada por Julio Velázquez beneficiaria da primeira grande ocasião de golo. Ghilas surgiu isolado, mas a perna do guarda-redes vimaranense travou a festa do avançado. Até ao intervalo, Jubal (40’) e Zequinha (45+1’) ainda deixaram o público presente nas bancadas em suspense, mas o nulo não se alteraria.

No segundo tempo o Vitória FC voltou a entrar bem, mas foi o conjunto visitante a chegar ao golo. Aos 50’, André Pereira marcou e pediu desculpa aos adeptos sadinos, provando que não esqueceu o tempo que passou pelo Bonfim.

A reação vitoriana, no entanto, não poderia ter sido melhor. A equipa galvanizou-se e voltou a dominar a partida, sempre à procura do empate, que acabaria por chegar aos 64’ minutos. Semedo recuperou a bola a meio campo e Éber Bessa serviu o argelino, que, à segunda vez isolado, não perdoou. Foi a sua estreia a marcar nesta edição do campeonato, depois de já ter assinado um hattrick na Taça de Portugal, no triunfo por 5-0 diante do Águias do Moradal.

A partir daqui, a equipa da casa balanceou-se para a frente e fez tudo para chegar à vitória. Jubal e Zequinha voltaram a tentar o golo, mas o resultado acabaria por se manter até ao apito final do árbitro.

Fica, porém, um sabor agridoce devido ao desfecho, principalmente pela exibição personalizada, com caráter e muita qualidade que a equipa demonstrou na generalidade do encontro.

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