Um castigo demasiado pesado

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Um castigo demasiado pesado

Depois de uma exibição muito positiva na última jornada, onde ‘pecou’ o resultado, derivado a uma enorme falta de eficácia e sorte no capítulo da finalização, o Vitória FC voltou ao Bonfim, esta terça-feira, com uma tremenda vontade de regressar aos triunfos na Liga NOS.

Foi com esse espírito de missão bem presente que a formação de Julio Velázquez entrou em campo perante o Rio Ave, mas tudo aconteceu nesta tarde quente em Setúbal.

Compacta, organizada, pressionante e com um padrão de jogo bem definido, a turma sadina cedo mostrou ao que vinha e, aos 25’ minutos, fez o mais difícil, colocando-se em vantagem graças a um golo de Guedes, que, na recarga ao remate de Éber Bessa, não perdoou e assinou o seu quarto golo no campeonato.   

No entanto, logo na jogada seguinte, num lance de desconcentração, os vilacondenses chegaram ao empate através de uma grande penalidade, a castigar uma falta de Makaridze, convertida por Taremi. Um ‘balde de água fria’ e que o conjunto vitoriano não merecia.

A partir daqui tudo aconteceu… Ainda antes do intervalo, Makaridze sentiu uma indisposição e foi obrigado a abandonar a partida, entrando para o seu lugar Lucas Paes, que se estreou na Liga.

Para o segundo tempo o Vitória FC tentou reajustar alguns aspetos e corrigir erros cometidos na primeira parte, mas acabou castigado por um lance polémico. Numa jogada dividida, Zequinha chocou com o adversário e o árbitro entendeu mostrar o cartão vermelho ao camisola 87. Equipa reduzida a 10 unidades…

Mesmo em inferioridade numérica, o Vitória tentou reagir e dividiu o jogo até aos 80’ minutos, altura em que o Rio Ave fez o segundo por Gelson Dala.

Julio Velázquez voltou a mudar o sistema e tentou tudo à procura da igualdade, que só não surgiu porque o pontapé de Hachadi, isolado, já nos descontos, não acertou no alvo. Um castigo demasiado pesado para uma equipa combativa, solidária e que tudo fez, mesmo após a expulsão.

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