A despromoção da equipa de futebol profissional do Vitória Futebol Clube-SAD ao Campeonato de Portugal coincidiu com o fim do período de carência dos Planos Especiais de Revitalização (PER) do Clube e da SAD, então aprovados com vista a promover a revitalização de ambos. Decorrente desta nova realidade, o Clube e a SAD requereram a revisão dos seus PER, com vista a ajustar os montantes das prestações mensais às realidades financeiras.
No âmbito da tramitação subsequente, foram estabelecidas negociações com os respetivos credores, contudo, verificou-se que a votação desfavorável dos credores maioritários Autoridade Tributária e Parvalorem impediu a homologação dos planos pelo Juiz.
Não obstante a não homologação ter acontecido contra todas as expectativas, dado que o Clube e a SAD tinham as suas obrigações regularizadas à data do requerimento da revisão dos PER, existem ainda instrumentos legais para promover a recuperação, como se depreende do despacho entretanto proferido pelo Tribunal do Comércio de Setúbal: “o facto de o Plano de Revitalização não ter sido aprovado pelos credores não implica que o Plano de Recuperação, também não o seja.”
Por consequência, o Clube e a SAD irão apresentar Planos de Recuperação com o objetivo de manter a seu cargo a plena administração, conforme determinado pelo Tribunal, assegurar a continuidade das atividades e o cumprimento das obrigações, ao mesmo tempo que garante a proteção dos procedimentos judiciais que impedem a possibilidade de instauração ou de prosseguimento de qualquer ação que atinja o património.
A Direção do Vitória Futebol Clube solicitou já junto do Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação de uma Assembleia Geral, a realizar de acordo com os tempos próprios dos processos e procedimentos em curso.
A Direção e Administração da Sad do Vitória Futebol Clube