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COMUNICAÇÃO DO PMAG SOBRE A DECISÃO DO TAD

VITORIANOS

Fomos confrontados com uma decisão dificil de entender e de aceitar do TAD que não decretou a providência cautelar de suspender a decisão ilegal da Liga de despromover o Vitória ao campeonato nacional.

E não entendemos a decisão do TAD porque,e em súmula, não conheceu, como DEVIA e podia todas as questões em discussão.

E não se diga que esta é só a posição do Vitória e dos seus Advogados. Tanto mais que foi emitido um parecer por um Ilustre Professor Doutor em Direito Desportivo que, também ele, entende que o Manual de Procedimentos ao abrigo do qual a Candidatura no nosso Vitória foi ilegalmente recusada não possui qualquer validade. O que até demonstra que, ao contrário do que foi dito por uma senhora Diretora da Liga, isto não é o campeonato dos advogados mas antes, e como bem referiu o Vitória, é o campeonato da legalidade.

Pena foi que o TAD, na ânsia de não decretar a providência cautelar, por forma a não impedir a realização do sorteio das competições, não tenha atentado cuidadosamente nos argumentos e parecer apresentados. Seja quanto a este Manual, seja quanto a tudo o mais se alegou, não apreciando, por exemplo, o invocado justo impedimento, para a realização da Assembleia Geral com vista a aceitar a doação de 65 lotes doados pelo Municipio de Setúbal ao VFC e que este aceitava dar de garantia, por hipoteca, à Autoridade Tributária, por imposição expressa da Direcção Geral de Saúde.

O Senhor Presidente do TAD, que tanta pressão fez para que a decisão fosse tomada no dia 27, para salvar a face da Liga, e diga-se em abono da verdade da Federação, pela não realização do sorteio das competições, tem agora uma possibilidade única de “pressionar” o Colégio Arbitral, para DECIDIR, no prazo máximo de 15 dias, a parte principal deste processo permitindo ao Vitória iniciar a competição, até porque tal é possível.

Aliás, “a talho de foice”, dir-se-á que o TAD teve tempo para se pronunciar sobre a sua própria competência para julgar o caso mas esqueceu-se de apreciar as demais excepções,que até poderão ser de conhecimento oficioso.

Manda a verdade dizer que o recurso do Chaves, por motivos semelhantes, no passado ano, foi admitido e julgado no CJ e teve recurso para o TAD, tendo perdido em ambas as instâncias e agora propôs acção no Tribunal Administrativo, porque isto de, querer ganhar na secretaria o que perderam em campo, não é de agora, é a maneira de estar destes arautos da pseudo legalidade, que vão fazendo justiça à medida.

Por último diremos que o processo contém toda a documentação necessária para que o TAD decida, sem ser necessário fazer a inquirição das testemunhas arroladas, mas se o quer fazer, tem de trabalhar, pois o que está em causa é APRECIAR E DECIDIR se as decisões tomadas pela pelo Presidente da Liga e duas das suas Diretoras, são nulas ou anuláveis, porque quem as tomou não tinha legitimidade e competência para o fazer, o que a ser assim decidido prejudica a apreciação das demais questões.

É só isto, se o Colégio arbitral, analisar com o cuidado que se exige, toda a documentação e que foi alegado pelas partes, PODE DECIDIR JÁ.

É a própria imagem do TAD e dos seus Árbitros que está em causa a partir deste momento.

Ou fazem JUSTIÇA e dignificam o TAD ou fazem a justiça dos “donos do futebol” e dão razão à grande e maioria dos adeptos do futebol, que não se revêem na dita justiça desportiva.

 Esperamos por JUSTIÇA, com a certeza que a RAZÃO nos assiste.

Querem livrar-se de nós, mas não conseguirão.

VITÓRIA SEMPRE

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do VFC Cândido Casimiro

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