A UNISETI vai convidar a sua comunidade a solidarizar-se com Vitória. A própria universidade vai inscrever-se como sócia do clube
A UNISETI – Universidade Sénior de Setúbal vai juntar-se ao movimento de apoio ao Vitória de Setúbal, uma instituição “prestigiada a viver um momento de graves dificuldades que exige a união de todos os setubalenses”, comenta Arlindo Mota, presidente do conselho de administração da universidade.
Com esta acção, a UNISETI “diz estar presente” através de uma “intensa campanha de sócios junto dos seus professores, alunos e colaboradores”. E, para dar o exemplo, a própria instituição de ensino “vai desde já inscrever-se como sócio colectivo do renovado Vitória de Setúbal”, avança o professor.
Diz Arlindo Mota que a Universidade Sénior de Setúbal, para além da sua função educadora e promotora do envelhecimento activo, “não esquece a sua vocação solidária”, e, um dos casos mais recentes, foi o apoio canalizado para o CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, através de uma campanha de mobilização da comunidade que, no último Natal, conseguiu doar mais de mil euros para ajudar ao funcionamento desta instituição.
Entretanto, com a pandemia a obrigar que as aulas decorram em regime não presencial, a universidade tem investido em recursos tecnológicos para, através de plataformas digitais, “assegurar” não só as aulas, mas também outras iniciativas.
Iniciativas como colóquios, transmitidos por videoconferência, sobre o tema “Entre a Batalha e os Jerónimos: Singularidades da Igreja de Jesus de Setúbal”, que tiveram como palestrante o professor José Custódio Vieira da Silva, autor do livro “A Igreja de Jesus de Setúbal”, edição que “já ultrapassou mais de uma centena de exemplares subscritos”, refere o presidente da universidade.
Nos colóquios promovidos pela UNISETI participaram ainda nomes relevantes da docência e investigação como Viriato Soromenho Marques, professor catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, Pedro Simas, conhecido virologista e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa e Rita Figueiras, professora associada da Universidade Católica e investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura.
“A pandemia trouxe, inesperadamente, um desafio que tem mobilizado todas as energias. Ela é o grande paradoxo do presente. Estamos perante um tempo de transição que traz consigo inquietação e angústia e que suscita uma questão vital: a vontade de fazer parte do novo lugar”, analisa Arlindo Mota.