Foi ontem publicada uma entrevista no jornal “O Setubalense” com o título “Assembleia Geral do Vitória podia ter sido realizada no Estádio do Bonfim”.
Esta teoria e posição já havia sido defendida em artigo assinado pelo Director do jornal, candidato a candidato ao cargo de PMAG, não necessitando por isso de se “esconder” atrás da jornalista que assina a peça.
Assim diremos, desde logo, que a referida entrevista contém falsidades que o jornal aproveitou, para levar a “água ao moinho” do candidato a candidato, pensando nós tratar-se de um lapso do Senhor Dr. Mário Durval, (a ser verdade o que está escrito) que com tantos e graves problemas em mãos, no combate à Covid, obviamente se poderá ter confundido, ou ter sido induzido em erro.
Na verdade, em parte nenhuma do requerimento se diz que a Assembleia Geral era para ser realizada no Pavilhão Antoine Velge, nem aliás em qualquer outro lugar. Apenas se referindo a previsível grande concentração de associados nas imediações do Estádio do Bonfim, que felizmente é muito grande e tem muitos espaços onde a mesma se podia realizar.
Sendo verdade que alegamos a previsível presença de mais de mil sócios, o que foi indiciado e comprovado, na segunda-feira seguinte, quando mais de 2.000 pessoas se concentraram na Praça do Bocage, em defesa do Vitória.
Obviamente que a discussão de um tema como este iria ser acalorada, e muito participada, com as naturais dificuldades de manter o distanciamento, mas apesar disso garantimos o respeito por todas as normas que fossem definidas e tudo faríamos para serem cumpridas. Designadamente, o uso de máscara/viseira e o lugar marcado para cada associado.
Concluindo, o título da notícia é FALSO.
Lamentamos que o Director do jornal, que é associado do Vitória, não tenha, nessa qualidade, interpelado a Mesa da Assembleia Geral, porque se o tivesse feito, ter-lhe-ia sido dada uma resposta e esclarecimento, pois até hoje sempre respondemos a todas as interpelações que os associados nos dirigiram.
Ao invés, publicou um artigo a defender a realização de uma Assembleia Geral, sem cuidar de saber ou sequer equacionar, que tal dependia da autorização da D.G. Saúde, que aliás a não autorizou, em resposta ao nosso requerimento, de 1 de Agosto de 2020, em que o pedido era:
Pelo exposto, vimos solicitar e requerer a V. EXª, que:
a) Se digne pronunciar e autorizar a realização desta Assembleia Geral
b) Sejam definidas, objectivamente, as condições que terão de ser cumpridas.
c) Se a decisão for de não autorizar a realização da Assembleia, por desaconselhada e a mesma representar riscos acrescidos, seja emitida declaração nesse sentido, e nos seja enviada por este mesmo meio, para dela dar conta aos nossos associados.
Nesta fase conturbada da vida do Vitória, não necessitamos de mais confusão e alarido, mas sim de serenidade e empenho, para que seja possível que o TAD inverta a sua posição, e até 20 de Setembro, nos reconheça a razão que sabem nos assiste e REVOGUE a decisão de despromoção do VITÓRIA.
Setúbal, 2 de Setembro de 2020
Pela Mesa da Assembleia Geral
O Presidente
Cândido Casimiro